Ela fez faxina por 5 anos nos EUA e virou milionária com negócio de tapioca

Verônica Oliveira, 41, ficou desempregada e foi tentar a vida nos EUA. Trabalhou como faxineira por cinco anos até começar a fazer tapiocas para os amigos. Virou negócio. Aos 37 anos, ficou milionária

Ela é dona da marca Tapioca da Baiana e faturou US$ 1,5 milhão em 2022. Para ensinar o “pulo do gato”, lançou um livro dando dicas de como empreender.

Infância pobre na roça no interior da Bahia

Verônica nasceu em Tremedal (BA), mas passou a infância na roça em Caraíbas (BA). Ela é a caçula dos oito filhos do casal José Soares de Oliveira e Vitoria Neves dos Santos, ambos lavradores. Por ser a mais nova, Verônica não precisou trabalhar na roça. Ela diz que tinha a função de limpar o quintal e cuidar das panelas que a mãe colocava no fogão a lenha às 5h da manhã.

“Nossa casa tinha chão de terra batida, e não tínhamos geladeira, cama, televisão, nenhum conforto. A gente dormia no colchão de junco e comia o que plantamos”, diz.

Aos 11 anos, em 1993, após a separação dos pais, Verônica foi morar com a mãe em Belo Campo (BA). A mãe passou a trabalhar como empregada doméstica.

Verônica voltou a estudar aos 16 anos, em 1998. Para cursar o ensino médio, mudou-se para Vitória da Conquista (BA), onde teve seu primeiro emprego formal aos 21 anos: vendedora em uma loja de cosméticos, em 2003.

Um ano depois, ela recebeu uma proposta para ser babá em São Paulo. Trabalhou por quatro anos para duas famílias ricas que moravam em Pinheiros e Morumbi (bairros nobres de São Paulo). Nesse período, ela fazia curso de técnica em enfermagem.

Trabalhou em hospital na Bahia. Em 2007, ela voltou para Bahia para trabalhar como técnica de enfermagem em um hospital municipal em Belo Campo. “Após dois anos trabalhando, fui demitida. Isso gerou muita revolta e frustração, pois eu era a melhor funcionária do hospital. Naquele dia fiz uma oração pedindo para Deus me levar para um lugar em que eu fosse valorizada pelo meu trabalho”. Verônica Oliveira, dona da Tapioca da Baiana.

Fonte: Uol

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