Cobertura vacinal de oito imunizantes infantis cresce em 2023
Segundo a pasta, o resultado aponta para a reversão da queda dos índices vacinais que o Brasil enfrenta há cerca de 7 anos.
O Ministério da Saúde anunciou nesta terça-feira (19) dados promissores que revelam uma reversão na queda das coberturas vacinais infantis de janeiro a outubro de 2023.
Nesse período, segundo a pasta, oito vacinas recomendadas do calendário para as crianças apresentaram aumento de cobertura, quando comparado com o índice de todo o ano de 2022. Veja abaixo a lista dos imunizantes:
- hepatite A;
- poliomielite;
- doença pneumocócica;
- doença meningocócica;
- vacina DTP (contra difteria, tétano e coqueluche);
- tríplice viral de 1ª dose (contra sarampo, caxumba e rubéola);
- tríplice viral de 2ª dose (contra sarampo, caxumba e rubéola);
- e a vacina contra a febre amarela indicada aos nove meses de idade.
Na coletiva de apresentação dos números em Brasília, a ministra da Saúde, Nísia Trindade, afirmou que o Movimento Nacional pela Vacinação, lançado em fevereiro, foi bastante vitorioso, destacando um grande esforço para reverter a tendência de perda nas coberturas vacinais do país.
O programa teve como principal mote a elaboração de ações para ampliar o percentual de brasileiros imunizados em todas as vacinas disponíveis no Sistema Único de Saúde (SUS).
“Vacina é vida, vacina é para todos”, declarou ela. A ministra enfatizou que o dia marcava a afirmação de um compromisso consistente, visando que o país recupere suas altas coberturas vacinais. Ela ressaltou ainda: “Hoje já damos um quadro de como isso se mostra absolutamente possível”, agradecendo à sociedade por atender ao chamado e se unir a esse movimento.
Nos últimos anos, o Brasil não vem atingindo metas da vacinação infantil e tem taxas abaixo da média mundial em vacinas essenciais para os pequenos, como a BCG, a tríplice bacteriana e as contra a hepatite B e a poliomielite, todas com taxas de cobertura menores que médias mundiais.
FONTE: g1