Regularização fundiária: A posse justa transformada em propriedade de direito

Da redação

De acordo com levantamento do Incra, o Brasil possui um baixo percentual de registro de imóveis tanto nas áreas rurais quanto nas áreas urbanas. Ao todo são 30 milhões dos imóveis sem escritura ou documento elaborado em Cartório que comprove a titularidade. E o desafio de regularizar os grandes adensamentos populacionais irregulares se dá mediante o entendimento de que é preciso oferecer orientação jurídica para transformar uma posse justa em propriedade de direito.

A importância da regularização fundiária é que através dela é possível oferecer ao possuidor do imóvel a legalidade necessária para lhe dar segurança e cidadania com a valorização da propriedade e os benefícios sociais, econômicos e ambientais que a mesma traz quando realizada. O procedimento transforma o ocupante em proprietário reconhecido pela lei, o que permite a obtenção de financiamento para construir, ampliar e reformar, além de dar acesso a programas governamentais.

Também garante a manutenção e a defesa do direito de propriedade sobre o imóvel, como no caso de transmissão de heranças. “A regularização fundiária é um importante serviço social que necessita da participação de uma equipe multidisciplinar, tais como o advogado, o engenheiro, o arquiteto e o assistente social, que realizam um complexo e amplo trabalho para que seja possível efetivar aquilo que a lei nos trouxe”, explica Márcio Jandir, diretor da Eco Participações e Investimentos, empresa com expertise de 10 anos em serviços de Reurb oferecendo segurança imobiliária e desenvolvimento social aos seus clientes.

Jandir ressalta ainda que até o usucapião, que era bastante usado, agora após a nova lei da regularização fundiária a pessoa vai precisar transformar de direito o que era de fato. “Nós vamos pegar aquilo que já existe, desenhar o projeto, aprovar e dar a segurança jurídica que o ocupante do imóvel tanto deseja”, frisa. Em parceria com a UPA Agrícola, firmamos uma SCP (sociedade de cota de participação) onde atuamos na regularização de pouco mais de 2.000 hectares em zona de expansão urbana na cidade de Juazeiro/BA, já tendo regularizado quase mil ocupações.

No restante da área foram recuperados 450 hectares para empreendimentos diversos, estimando a divisão de cada hectare em lotes de 1.000 metros aproximadamente. Com o empreendimento Sol Levante também firmou uma SCP atuando na regularização de pouco mais de 600 lotes urbanos de 450 metros quadrados.

Agora a Eco chega ao município de Curaçá, através de uma SPE (Sociedade de Participação Especial), onde apresenta um projeto de Reurb para uma área de pouco mais de 56 hectares, a qual grande parte apresenta problemas de infraestrutura como falta de sistema de drenagem, esgotamento sanitário, iluminação pública etc. Em face disso, a empresa projetou um plano de Reurb visando oferecer a necessária segurança imobiliária e, com isso, contribuir para o desenvolvimento social da população.

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