Centro de Cultura João Gilberto em Juazeiro é entregue à classe artística com presença do governador Jerônimo Rodrigues

Evento contou com feira da economia solidária e diversa apresentações culturais

Da redação

A noite de sábado (29) foi de muita comemoração para a classe artística de Juazeiro e de demais municípios do território do Sertão do São Francisco. Após ser fechado para as atividades em 2020 durante a pandemia e ter sido iniciada a reforma em 2022. A obra, que custou R$ 2,6 milhões, contemplou uma Sala de Espetáculo com 209 poltronas e dois camarins, iluminação, banheiros, além de três Salas Multiuso, sendo uma delas com capacidade para 80 pessoas. O tradicional espaço da recepção, o Foyer, também passou por melhorias para receber exposições, audições musicais. O Anfiteatro foi reestruturado desde o palco, banheiros, camarins e arquibancada, com capacidade para 1.500 pessoas. Todos os espaços atendem às regras de acessibilidade.

Para João Leopoldo, coordenador do CCJG, o mérito dessa conquista é de todos que acreditaram e defenderam a reforma e reabertura desse importante equipamento cultural. “Esse momento de celebração nos dá muita alegria, principalmente porque o Centro de Cultura João Gilberto é a nossa arena das artes e, portanto, é essencial ter esse espaço aberto não apenas para a comunidade artística de Juazeiro como de toda a região”.

Uma programação multiartística com roda de capoeira, grupo de palhaços, fanfarra, repentistas e apresentações musicais de jazz, bossa nova e cantos populares brindaram o grande público que foi prestigiar o evento. No espaço externo lateral do jardim foi montada uma feira com produtos da economia solidária e no anfiteatro a noite cultural foi encerrada com shows dos artistas João Sereno, Maviael Melo, Maurício Dias e o cantor e compositor Jerônimo, autor de clássicos da música baiana como “Jubiabá” e “É d’Oxum”.

A solenidade oficial contou com a comitiva do governador Jerônimo Rodrigues, na qual estava presente o secretário de Cultura do Estado Bruno Monteiro e diversas lideranças políticas da base aliada no norte baiano, entre outros, os deputados Zó, Roberto Carlos e Tum, e os ex-prefeitos Isaac Carvalho, Paulo Bomfim e Joseph Bandeira. A atual gestora do município, Suzana Ramos, também compareceu.

Para o titular da Secult, Bruno Monteiro, a reabertura do CCJG representa a prioridade do Governo do Estado com a política de territorialização da cultura, o entendimento de que a cultura se desenvolve com as próprias características dos territórios em toda a Bahia.  “Entendemos que aqui é um espaço para o pleno desenvolvimento das manifestações locais, para encontros, ensaios, discussões, e trocas, para que a cultura possa estar cada vez mais qualificada e adaptada a esse tempo que vivemos, com as múltiplas linguagens, mas, sobretudo, com o entendimento de que a cultura é inclusão social e é desenvolvimento econômico com geração de emprego e renda”, definiu. 

Reportagem: Luiz Hélio, com informações da Secom/BA

Fotos: Ivan Cruz (Jacaré) e Secom/BA

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