Material escolar: Pais estão na pesquisa e Prodecon traz orientações em Petrolina

As férias prosseguem para crianças e adolescentes. Já os pais ou responsáveis estão na fase de planejamento, na verdade no momento de sair às ruas e fazer o trabalho de campo, a pesquisa do material escolar. A Associação Brasileira de Fabricantes e Importadores de Artigos Escolares prevê que os produtos da lista fiquem entre 7% e 9% mais caros para este ano letivo.

Em Petrolina, o movimento do comércio chama à atenção dos órgãos de defesa do consumidor. Para evitar abusos nos preços durante as compras, o Programa Municipal de Defesa do Consumidor (PRODECON), além do atendimento especial para a época, tem passado informações com dicas e orientações à população. 

Segundo o órgão, uma das principais reclamações dos consumidores é com a variação de preços da lista de materiais entre um estabelecimento e outro, principalmente em itens como pincéis e estojos. A dica é que antes de sair as compras, os consumidores realizem uma pesquisa de preços e confiram

também os valores de descontos oferecidos, e tipos e formas de pagamentos. Outra recomendação muito importante é verificar a qualidade do material que se deseja adquirir, e se o mesmo possui algum tipo de avaria, como arranhões, rasgos ou fissuras.   

Residente em Petrolina, mãe de dois filhos, um em idade escolar nas series inicias, Radmila Souza Diniz, já separa uma parte do décimo para a compra dos materiais. “Antes do ano encerrar eu já compro os módulos da escola com o décimo, e agora em Janeiro eu começo minha pesquisa vendo a qualidade dos produtos e se o valor é acessível para mim. Não da para sair comprando de cara, tem que pesquisar”.

Já Nathália de Lima Melo é mãe de dois filhos, ambos em idade escolar. Matheus de 4 anos e Júlia Sophia de 13. Ela revela algumas estratégias para economizar como trocar a bolsa escolar a cada dois anos, o fardamento também se em bom estado ela só troca no meio do ano, e reaproveita o material de papelaria como caneta, lápis de cor e hidrocor para as atividades de casa. “Não temos como escapar dos preços altos. O caminho é saber onde poupar para poder investir no que realmente é necessário trocar nesse inicio de ano. No caso dos livros compramos direto na escola, então é tentar negociar a melhor forma de parcelamento para não pesar porque temos outras despesas também”, observa a mãe.

Caso necessite de atendimento, o consumidor pode procurar a sede do PRODECON, no horário das 7h às 13h, no Núcleo Administrativo Municipal, localizado na Avenida Coronel Clementino Coelho, n° 174, no bairro Parque Bandeirantes. O consumidor também pode manter contato pelo número do telefone e Whatssap (87) 3861 – 3066. 

Da Redacão

com informações da Assessoria

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